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O grupo empresarial gaúcho Diax está desenvolvendo projetos para a conservação da Floresta Amazônica, com foco na fauna e na flora, com benefícios sociais e econômicos para as comunidades do Estado do Amazonas. Para tanto, acaba de receber US$ 4,9 bilhões em aportes, para as várias etapas do projeto, valor que a empresa espera multiplicar com a comercialização de Créditos de Sustentabilidade para empresas nacionais e internacionais que necessitarem fazer compensações de seus impactos no meio ambiente. 

O considerável investimento de US$ 4,9 bilhões - originário do fundo Blackrock, com total repasse pelo Grupo Financial, escritório brasileiro em New York -, beneficiará milhares de habitantes das regiões foco do programa. Entre os projetos estão a preservação de cerca de 50 espécies de animais em risco de extinção, a catalogação de novas espécies, bem como a construção estações de tratamento de efluentes para as comunidades, a substituição das moradias precárias por novas casas e implantação de infraestrutura para geração de energia elétrica limpa.

"Os projetos se concentrarão no Estado do Amazonas. As comunidades locais sofrem muito com a falta das redes de energia, esgoto tratado e água potável. Por isso, nosso objetivo é melhorar as condições de vida dessas comunidades, ao mesmo tempo em que se conserva o bioma amazônico", afirma Jeferson Dias, CEO do Grupo Diax.

Ele destaca que isso significa que os projetos também contemplam a geração de emprego e renda para as comunidades mais necessitadas. Segundo Dias, “existe muita oportunidade de trabalho que pode ser oferecido na região, como por exemplo, biólogos e pesquisadores que irão contribuir para a proteção e conservação da fauna e flora nativas”.

Um fator importante para a manutenção do bioma será a implantação de câmeras de segurança na região, que engloba dezenas de municípios amazonenses, objetivando realizar o monitoramento online da fauna e da flora, bem como dos ativos verdes que serão gerados pelos projetos.

Dias ressalta que os projetos estão estruturados para gerarem ativos verdes em até seis meses, cuja estimativa de duração é de até 25 anos. “Para assegurar a viabilidade, a confiabilidade e a execução de cada projeto, organismos certificados internacionalmente pela ONU, farão auditorias anuais”, afirma o CEO da Diax.