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Reforma política PDF Stampa E-mail
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Notizie - Brasile
Giovedì 06 Novembre 2014 11:08
Passadas as eleições, o discurso da presidente reeleita muito revela, não tanto pelo vazio e pela confusão de ideias, sua marca pessoal, mas pela sua principal mensagem que resume seu longo e prolixo discurso: reforma política. Mas, o que vem a ser tal reforma? Se esse atual sistema já rendeu ao PT 16 anos de poder na esfera federal e vários governos estaduais, por que reformá-lo? Qual a razão de um partido que se beneficia desse sistema querer modificá-lo, sobretudo em se tratando de um partido que já se mostrou muito “apegado” ao poder???
 
Acreditar que um partido pode querer fazer uma reforma que lhe possa representar a saída do poder é tão doce como coelhinho da páscoa ou papai noel; sempre se pode iludir, e parece que o eleitor é dado a ilusões, que o diga a importância e sucesso da velha bruxaria, hoje eufemisticamente chamada de marketing político.
 
A observação da realidade, especialmente das práticas e do discurso do partido da presidente, práticas como mensalão ou escândalos vários como o da Petrobrás, e discursos como apelos a movimentos $ociais, plebiscitos, “regulação” da imprensa, conselhos populares, diplomacia ADA (“amigo dos amigos”) denunciam que a ideia de Estado bolivariano realmente não é um delírio da “direita”, e sim algo crível.
 
No plebiscito, por exemplo, não podemos esquecer que quem tem o poder não é o cidadão que responde, e sim aquele que pergunta. Quem pergunta é o governo. Isso é indicativo de que não apenas o governo querer pautar o debate de forma autoritária mais que quer alijar o Congresso. Aliás, o Congresso hoje é um grande empecilho as pretensões bolivarianas, sobretudo o PMDB, que, apesar de todas as desgraças, é um credor da sociedade brasileira, pois se ele permite qualquer governo completar seu mandato exige que esse mesmo governo negocie, detendo ímpetos autoritários; se esse país ainda não virou uma Argentina ou uma Venezuela, por incrível que isso possa parecer, isso se deve ao Congresso e sobretudo ao PMDB. Coisa parecida disse o cientista político Antonio Carlos Almeida que a Argentina está do jeito que está porque não tem um PMDB...
 
Os outros dois pilares de resistência à aventura bolivariana são a imprensa e o Judiciário. Sobre a primeira o ataque do governo é explicito e não preciso chover no molhado. O Judiciário corre o risco do aparelhamento já logrado com sucesso em outros setores do Estado, quem o diz é um dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
 
A outra resposta ao que seja a tal reforma política não é menos crível: diversionismo. O governo convida a sociedade pra um cabo de guerra idiota, cujo resultado é nada ou coisa alguma, apenas para distrair atenção enquanto os grandes problemas nacionais são colocados pra baixo do tapete, manejando uma alquimia em que são peritos: empulhação.
 
Eduardo Souza; Juiz Federal em Nova Friburgo
 
 

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